O conjunto dos servidores públicos fez sua voz ser ouvida em duas diferentes arenas em Brasília. Nesta quarta-feira (22/5), uniu-se à Marcha da Classe Trabalhadora na Esplanada dos Ministérios. Na terça-feira (21/5), participou de reuniões no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Na marcha da classe trabalhadora convocada pelas centrais sindicais, os servidores endossaram a igualdade salarial entre homens e mulheres, a correção da tabela de Imposto de Renda, a valorização do salário mínimo e da aposentadoria, e a regularização de trabalhadores autônomos, como os motoristas de aplicativos. E realçaram a necessidade das reivindicações específicas dos servidores, principalmente o arquivamento da proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro.
Na terça-feira (21/5), representantes dos servidores reuniram-se no MGI em mesas específicas do PGPE, PECs, ATA e PST. Os servidores receberam nova proposta do governo com poucos avanços e sem alterar o percentual de reajuste salarial para 2025 e 2026, que ficam em 9% e 3,5%.
Um pequeno avanço está no fato de que os servidores ocupantes de cargos de nível auxiliar, que na proposta anterior receberiam percentuais diferentes, estão agora contemplados com os mesmos índices ofertados aos níveis superior e médio. Servidores ativos, aposentados e pensionistas também estão contemplados na proposta.
Outra diferença está na alteração das tabelas de remuneração, com um aumento médio nos percentuais dos steps de progressão funcional em torno de 1% para os ocupantes de cargos de nível médio e superior.
Servidores deverão decidir se aceitam ou não a proposta formalizada pelo governo em assembleias convocadas pelas suas entidades. Participe das assembleias convocadas pelo seu sindicato! Quem decide é você! (Com agências)