• 7 de setembro de 2024 21:32

Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro

O Sintrasefe – Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro – foi fundado em 26 de setembro de 1989. Entidade sindical representativa dos servidores públicos federais da administração direta e indireta no Estado do Rio de Janeiro, o Sintrasefe tem em sua base cerca de 250 mil servidores, dos quais 35 mil estão filiados, distribuídos em cerca de 60 órgãos públicos.

Governo faz reunião com servidores na véspera da greve e não promete aumento salarial

ByImprensaSintrasef

mar 23, 2022

Após três anos de silêncio sem receber representantes da maioria dos servidores do Executivo Federal, o Ministério da Economia abriu as portas e realizou uma reunião com representantes do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) nesta terça-feira (22/3). A data coincide com a véspera do início de uma greve por reposição emergencial de 19,99%, pleito protocolado pelo conjunto do funcionalismo no dia 18 de janeiro e reapresentado nos 2 e 18 de fevereiro. Além da Condsef/Fenadsef, participaram da reunião o Sinasefe, Asfoc, Fasubra, Fenasps e a CUT.

Sem avanços concretos, a reunião foi conduzida pelo diretor de Relações de Trabalho no Serviço Público, José Borges. O governo segue insistindo na impossibilidade de abrir negociações que gerem impacto financeiro por limitações orçamentárias. Diante dos questionamentos sobre o longo silêncio frente às reivindicações dos servidores surgiu a promessa de que uma resposta oficial aos pleitos apresentados deve ser dada até o dia 1º de abril.

Desde a semana passada o Fonasefe mantém uma vigília permanente em frente ao Bloco P do ministério que vai ser mantida nas próximas semanas. Nessa quarta-feira (23/3) algumas categorias devem iniciar paralisações, e nova jornada de lutas vai acontecer entre os dias 29 e 31 de março com participação de todas as entidades e centrais sindicais.

 

Dilma deu aumento

 

A última negociação em torno do reajuste salarial do funcionalismo público aconteceu em 2015, durante a gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff. Depois disso, as negociações foram encerradas e os salários da massa dos servidores ficaram congelados. São cinco anos sem reajuste para a grande maioria dos servidores federais. E com o retorno do fantasma da inflação, os salários estão, na verdade, sendo puxados para baixo.

No orçamento 2022 o governo Bolsonaro destinou R$37,6 bilhões de reais para emendas parlamentares, desse total R$16,5 estão no “orçamento secreto”. Também estão reservados quase R$2 trilhões para o refinanciamento da dívida pública que gera lucros absurdos para uma pequena minoria de banqueiros e especuladores do mercado financeiro.

Além disso, em 2021, graças ao aumento consecutivo dos combustíveis, a arrecadação aumentou 17,35%! Corrigido pela inflação, o valor representa R$ 1,971 trilhão. Ou seja, verbas públicas não faltam. O que falta é vontade política de investir no setor público que atende milhões de brasileiros.

 

Pressão contínua

 

Mesmo frente as negativas do governo, servidores não devem recuar e vão seguir insistindo em buscar uma recomposição emergencial capaz de recompor perdas nos últimos anos. “Estamos começando a furar o bloqueio com nossas ações de pressão, mas eles seguem resistentes em sinalizar com qualquer proposta em direção ao nosso pleito legítimo”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef).

Vale lembrar que servidores têm até o dia 4 de abril para conquistar a reposição inflacionária emergencial que traga alívio financeiro para a categoria. Se não houver correção neste momento, ela só poderá ser feita em 2024, devido a legislação aprovada no ano passado que proíbe a reavaliação de salários em anos de transição de mandatos de governadores e presidentes. (Com agências)

 

By ImprensaSintrasef

O Sintrasef – Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.