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Os guardas de combate às endemias do serviço federal lotados em diversos municípios do Rio fizeram nesta segunda-feira (22/1) um protesto por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e alerta à população sobre o risco de uma nova epidemia de dengue.
Reunindo cerca de 300 servidores, o protesto começou em frente ao prédio do Ministério da Saúde no Rio, na rua México, no Centro, e seguiu em passeata até o aeroporto Santos Dumont. Lá os servidores explicaram aos turistas os cuidados a tomarem contra a dengue em tempos de calor e superlotação da cidade e a necessidade de o governo investir na prevenção da doença.
Para prevenir a doença é fundamental que os governos federal, estadual e municipais sigam as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e respeitem os servidores da área. “A Saúde vem sendo muito mal tratada. Tivemos reajuste zero enquanto outras categorias conseguiram reajuste e melhorias. Mas a prioridade deveria ser a Saúde! Em momentos que a população lutava por sobrevivência foram os trabalhadores da Saúde que estiveram na linha de frente, como na Covid-19. Aí quando as coisas se acalmam e a crise passa, de novo somos esquecidos. Então agradecemos as palmas, mas também merecemos uma vida digna!”, disse Edna Theodoro, servidora do Ministério da Saúde e diretora do Sintrasef.
Os representantes do Sintrasef e das demais entidades que englobam os guardas de combate às endemias reafirmaram durante toda a manifestação que entendem os reajustes salariais recém feitos para categorias como a Segurança Pública, mas que já está mais que na hora de os reajustes serem estendidos aos servidores do Saúde.
Além de reajuste salarial urgente, os mata mosquitos também pedem equiparação da gratificação com a indenização de campo, mudanças no plano de saúde da categoria, simplificação do processo de contagem de serviço para aposentadoria, e maior interação com as prefeituras as quais estão cedidos.
Diretor do Sintrasef, Sebastião de Lira, disse que os guardas de combate às endemias e servidores do Ministério da Saúde “seguirão nas ruas até que o governo apresente uma proposta para a categoria e o conjunto dos servidores do Poder Executivo”.