Representantes da bancada sindical na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) entregaram na quarta-feira (31/1) ao secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, uma contraproposta unificada. A reabertura de negociações deve acontecer neste mês de fevereiro.
Fruto de debates com servidores federais em todo o Brasil, a contraproposta reúne representação do conjunto do funcionalismo, incluindo o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e as centrais sindicais.
Com assessoria do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a contraproposta considera as reposições e perdas salariais das categorias, sendo os percentuais construídos a partir de dois blocos distintos.
O primeiro bloco inclui as categorias que tiveram reajuste bianual (2016 e 2017) e o segundo as que tiveram reajuste em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Os 9% do reajuste emergencial concedidos em 2023 pelo governo Lula também estão no cálculo.
Entre 2024 e 2026 os servidores do Bloco I teriam reajuste de 10,34%, enquanto os servidores do Bloco II teriam 7,06%. Confira abaixo:
Bloco I
(Total 34,32%)
Reajuste em 2024 – 10,34%
Reajuste em 2025 – 10,34%
Reajuste em 2026 – 10,34%
Bloco II
(Total 22,71%)
Reajuste em 2024 – 7,06%
Reajuste em 2025 – 7,06%
Reajuste em 2026 – 7,06%
A equiparação dos benefícios do Executivo com os dos outros poderes e revogação de todas as medidas e regramentos não constitucionais do governo Bolsonaro também seguem sendo cobrados. (Com agências)