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Servidores do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e representantes do Sintrasef irão a Brasília na primeira semana de setembro para mais uma rodada de negociação com representantes do governo e parlamentares pela implantação da jornada de 30 horas para os profissionais de saúde no órgão. Um dos objetivos das negociações é a volta do Grupo de Trabalho (GT) no Inca para a definitiva implantação das 30 horas.
O hospital é o único da rede federal com jornada de trabalho de 40 semanais para seus servidores, mesmo com portarias e convalidação de normas de diferentes hospitais uniformizando as 30 horas. A alegação do governo é que o hospital é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e não ao Ministério da Saúde, onde a jornada de 30 horas foi aprovada em 2002 e já está implementada. No Inca, a jornada de 30 horas foi acordada em 2014, mas nunca de fato implementada.
SOS rede pública
Os servidores do Inca e dos demais hospitais federais do Rio de Janeiro também divulgaram uma carta aberta ao candidato à Presidência do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, 1º lugar nas pesquisas de intenção de voto, listando o desmonte que as unidades sofreram nos últimos cinco anos e listando medidas prioritárias que devem ser tomadas para a sobrevivência da rede hospitalar conhecida por sua excelência tanto em tratamento quanto em pesquisa.
Entre as medidas estão a manutenção da gestão pública nos institutos e hospitais federais, a realização de concursos públicos pelo RJT para possibilitar a reabertura de todos leitos e serviços fechados (mais de 700), os planos de cargos e salários para os servidores, o fim das indicações políticas para direções dos hospitais, e os investimentos para recuperação da planta física e equipamentos hospitalares.